Covid-19: com força-tarefa, Governo do Amapá começa a reduzir número de testes que estavam em análise
Estado enviou 6.609 amostras para o Instituto Evandro Chagas, em Belém, e Fiocruz, no Rio de Janeiro. Os resultados começam a chegar diminuindo a quantidade de casos em análise.
Neste sábado, 20, o Estado começou a receber os resultados que irão impactar os próximos boletins. Aumento de casos confirmados é reflexo de semanas anteriores.
O Governo do Amapá trabalha em diversas frentes para reduzir a quantidade de testes de covid-19 em análise. Segundo o boletim publicado pelo Estado na sexta-feira,19, estavam sendo processados 10.893 casos. Nos últimos dias, o Amapá enviou 5.000 dessas amostras para análise da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro, e outras 1609 ao Instituto Evandro Chagas (IEC), em Belém.
Neste sábado, 20, o Estado começou a receber os resultados que irão impactar os próximos boletins. O IEC divulgou o resultado da análise das 1609 amostras coletadas de 17 a 25 de maio: 1.151 foram casos positivos e 458 negativos.
O Laboratório Central do Amapá (Lacen) e um laboratório particular contratado pelo Estado também divulgaram os resultados de 248 exames , são 168 casos confirmados e 80 negativos.
Assim, são 1857 casos processados, reduzindo a quantidade de casos em análise para 9.337 – número que abrange amostras incluídas após a divulgação do boletim de 19 de junho.
Os casos serão incluídos nos próximos boletins, a partir da rechecagem das prefeituras, para que não haja duplicidade de casos.
O diretor do Lacen, Gelmires Queiroz, explica que o aumento de casos confirmados é reflexo de semanas anteriores.
“Nota-se que o resultado das amostras represadas influencia na quantidade de casos confirmados nos boletins diários emitidos pelo Estado. Nos próximos dias, receberemos resultado de 5 mil amostras analisadas pela Fiocruz", afirmou o diretor.
No Estado, as análises laboratoriais, através do método RT-PCR, são realizadas no Lacen e em um laboratório particular, contratado pelo governo, o que gera a capacidade de analisar em torno de 150 amostras por dia.
Além dos exames laboratoriais, seguindo orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e Ministério da Saúde (MS), o governo, somando esforços com as prefeituras, ampliou o método de rastreamento, comprando testes rápidos e incorporando o critério clínico epidemiológico para confirmação de casos.
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